ACADEMIA DE LETRAS DE JAGUARUANA  

         Fundada em 03 de abril  de 2015, é uma associação civil, de caráter cultural, literário, artístico, esportista educacional e social, sem fins lucrativos, de duração ilimitada, com o nome de  ACADEMIA DE LETRAS DE JAGUARUANA- ALJ, que se rege pelo presente estatuto e, subsidiariamente, pelo Código Civil e demais leis em vigor no País, tendo o seu foro em JAGUARUANA, Ceará, com sede provisória à Rua  da matriz, centro s /nº Jaguaruana-Ceará.

UM POUCO DA HISTÓRIA

        Esta instituição surgiu de uma ideia do escritor historiador e professor João Luiz de Oliveira, o qual fazia parte de outras academias no estado do Ceará e, em seu município ainda não, por não existir.  Pensava sempre numa instituição que englobasse as artes e letras de um modo geral e que reconhecesse o valor de suas potencialidades e história. Foi assim que começou a luta em prol da fundação da academia de letras em Jaguaruana.

        A principio as reuniões aconteceram no ano de  2013 Itaiçaba com um bom número de participantes de várias cidades, depois foi em Aracati com um pequeno grupo em 2014.  Já em Jaguaruana por várias vezes em 2015, sempre com amigos, intelectuais, artistas e  escritores.

       As reuniões passaram a acontecer no sindicato dos servidores público de Jaguaruana e na sede do memorial da carnaúba no Centro de Jaguaruana nas datas 05/04/2015 já tornado-a oficial com a fundação,eleição e posse e 03/05/2015 regulamentando e aprovando mais ainda a ideia de uma instituição honrosa para os jaguaruanenses. Hoje se encontra nos trâmites de regulamentação de registro jurídico em cartório.       

       Este nome ACADEMIA DE LETRAS DE JAGUARUANA - ALJ foi aprovado depois de várias sugestões, quando o primeiro nome, foi academia de letras, artes e ofício de Jaguaruana- JAGUARTE. Só depois de vários  diálogos com  escritores filho da terra, inclusive da professora e escritora Vicência Jaguaribe  e contatos pela rede sociais aos membros envolvidos é que ficou Academia de Letras de Jaguaruana-ALJ com aprovação em Assembleia.  

 

 

NOTA OFICIAL DA ACADEMIA DE LETRAS DE JAGUARUANA -ALJ

      

O retrato da escritora cearense Emília Freitas que se encontrava, principalmente na parte do verbete da autora na Wikipédia, porque a página reproduzia a imagem, acompanhada do devido crédito, ora nos põem em dúvida. Já tínhamos dúvida, porém, agora, com o respaldo das pesquisas científicas acadêmicas, não mais usaremos a foto da Emília Freitas Patrono da Academia de Letras de Jaguaruana por considerá-la suspeita de não ser real. Iniciaremos buscas em arquivos e pesquisas para elucidar o caso do retrato real da escritora cearense Emília Freitas.

                                                                                                                                  A Diretoria da ALJ

PATRONO MAIOR DA ACADEMIA- ALJ.

EMÍLIA FREITAS

BIOGRAFIA

        Nasceu na Antiga UNIÃO, hoje Jaguaruana a qual pertencia a Aracati, em 11 de janeiro de 1855 e faleceu em Manaus18 de outubro de 1908), foi uma romancista, poeta e professora brasileira.

Filha do tenente-coronel Antonio José de Freitas e de Maria de Jesus Freitas, após o falecimento do pai, a família resolve se mudar para Fortaleza, onde Emília estuda francês, inglês, geografia e aritmética, num colégio particular. Mais tarde se transfere para a Escola Normal, formando-se professora.

        Começa em 1873 a colaborar em diversos jornais literários do Ceará como Libertador, Cearense e O lyrio e a brisa, além de outros de Belém do Pará. A maior parte dessas poesias foi depois compilada no volume intitulado Canções do lar (1891).

       Um ano depois, após a morte da mãe, muda-se para Manaus em companhia de um irmão, exercendo o magistério no Instituto Benjamin Constant, destinado à instrução de meninos. Em 1900, casa-se e retorna ao seu estado original com o marido, o jornalista Antonio Vieira, redator do Jornal de Fortaleza.

         Emília de Freitas participa ativamente da Sociedade das Cearenses Libertadoras, que tinha caráter abolicionista, tendo inclusive discursado em 1893 na tribuna, fato este muito aplaudido e noticiado nos jornais.

         Em 1889, sai A rainha do ignoto, sua principal obra, a que deu o curioso subtítulo de "romance psicológico". Trata-se de uma trama novelesca absolutamente insólita, marcada por traços ficcionais, que é considerada por alguns especialistas como um dos trabalhos pioneiros do gênero fantástico ou maravilhoso no Brasil. A autora consegue com rara habilidade acomodar o fantástico no plano da regionalidade e promove uma incursão pelo imaginário, chegando até o inverossímil.

         Em 18 de outubro de 1908, Emília Freitas falece em Manaus, para onde havia retornado, após a morte do marido.

OBRAS

  • 1889 A rainha do ignoto, romance e novela;
  • 1891 Canções do lar, poesia;
  • (s/d) O renegado, romance e novela

REFERÊNCIAS GERAIS

Da autora:

  • FREITAS, Emilia.
  • _____. Canções do lar. Poesias. Fortaleza: Tipografia Rio Branco, 1891. 310 p.
  • _____. A rainha do ignoto. Romance psicológico. Fortaleza: Tipografia Universal, 1899. 456p.
  • A rainha do ignoto. Romance psicológico. 2 ed. Pesquisa, organização, atualização ortográfica, apresentação crítica e notas por Otacílio Colares. Fortaleza: Secretaria de Cultura e Desporto, Imprensa Oficial do Ceará, 1980. 363 p.
  • A rainha do ignoto. Romance psicológico. 3 ed. Atualização do texto, introdução e notas de Constância Lima Duarte. Florianópolis: Mulheres; Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2003.
  • _____. O renegado. Romance. Fortaleza: [s.n.].s/d.

Sobre a autora:

  • COLARES, Otacílio. Apresentação crítica e notas. In FREITAS, Emília. A rainha do ignoto. Romance psicológico. 2 ed. Fortaleza: Secretaria de Cultura e Desporto, Imprensa Oficial do Ceará, 1980.
  • _____. Lembrados e esquecidos. III. Fortaleza: Imprensa Universitária do Ceará, 1977.
  • DUARTE, Constância Lima. “Emília Freitas”. In MUZART, Zahidé Lupinacci (Org.) Escritoras Brasileiras do Século XIX. Florianópolis: Editora Mulheres; Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 1999.
  • RIBEIRO, Luís Filipe. A modernidade e o fantástico em uma romancista do século XIX. In Cadernos. III Seminário Nacional Mulher & Literatura. Florianópolis: Universidade Federal de Florianópolis, v. 1, 1989. p. 135-40.
  • RIBEIRO, Sônia Cristina Bernardino. ‘A narrativa de autoria feminina do século XIX em resgate: uma leitura de Lésbia e A Rainha do Ignoto’. Dissertação de Mestrado em Literatura Comparada. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, Faculdade de Letras, 2001.